domingo, 29 de abril de 2012

Teria a NASA captado imagem de um OVNI vasculhando o Sol?



De acordo com o site Live Science, a sonda espacial SOHO da NASA capturou uma imagem que pôs em alerta a comunidade caçadora de OVNIs. A fotografia em questão mostra um objeto metálico com um braço gigantesco, que se parece a uma nave espacial e está orbitando próximo ao sol.

Embora o avistamento tenha rapidamente se transformado em um dos principais tópicos em blogs e fóruns de discussão sobre o tema, cientistas do Laboratório de Pesquisas Navais dos Estados Unidos (NRL) analisaram as imagens e negaram a possibilidade de que se trate de uma nave alienígena.

Segundo os cientistas, a espaçonave não passa de uma coleção de listras luminosas produzidas por raios cósmicos que passaram rapidamente pelo sensor da câmera no momento em que a imagem estava sendo registrada.

De acordo com Nathan Rich, do NRL, conforme um raio cósmico passa pelos sensores da câmera, este deposita uma grande quantidade de sua carga elétrica sobre o pixel atingido por ele e, dependendo o ângulo com o qual o raio incide sobre o sensor, vários pixels acabam afetados, criando imagens como a publicada pela NASA.

A probabilidade de que as câmeras aqui da Terra registrem imagens desse tipo, porém, é muito pequena, já que estamos protegidos dos raios cósmicos pela magnetosfera, que impede que esses raios cheguem à superfície do nosso planeta.

Veja a imagem detalhada:


(Fonte: Tecmundo)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Falar sozinho não é loucura (ou é?)


Não tem jeito. Quando você anda na rua e vê alguém falando sozinho, é inevitável aquele pensamento maldoso – e silencioso – passar pela cabeça: “Nossa, certeza que é maluco!”. Bem, parece que esse paradigma, tão bem incrustado em nosso subconsciente, terá de ser revisto.

Para os professores Gary Lupyan e Daniel Swignley, dizer uma palavra em voz alta, ou dar “pistas verbais” ao seu cérebro, faz com que ele trabalhe mais rápido. 

O experimento realizado pela dupla funcionou da seguinte maneira: eles mostraram várias imagens, com um objeto em cada, e pediram para os 20 voluntários acharem qual delas era a da banana. Metade foi instruída a repetir em voz alta a palavra “banana”, enquanto a outra metade deveria ficar de bico fechado. Os malucos que não paravam de gritar foram mais rápido que os silenciosos. 
Evidente que essa prática só faz sentido se a palavra dita em voz alta tiver relação direta com o problema a ser resolvido. Caso contrário, só atrapalha e, além de parecer doido, seu raciocínio ficará lento. 

A pesquisa também conclui que, quanto maior a familiaridade que você tem com a palavra, mais útil será o ato de repetí-la em voz alta. Portanto, se algum dia a palavra “molibdênio” for essencial para a resolução de um problema em sua vida, o dicionário – ou o Google – ainda são mais recomendados.
(Fonte: Revista Galileu)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cheiro de livro velho

A AbeBooks, site que reúne mais de 13.500 livrarias, tem mais de 110 milhões de títulos cadastrados, e promove o comércio de livros novos, usados e raros publicou recentemente em seu canal no YouTube um vídeo que explica a química do cheiro do livro. As afirmações foram baseadas na pesquisa liderada Matija Strlic, da University College London, em Londres. Leia o conteúdo da reportagem:

Quando entramos em sebos (lugares onde se vendem livros usados e antigos), sentimos aquele aroma particular de livros envelhecidos pelo tempo. Alguns amam o cheiro e outros o detestam. Mas de onde ele vem?

Os livros são feitos de matéria orgânica, que reage ao calor, à luz, à umidade e aos produtos químicos utilizados na sua produção. O cheiro, portanto, é resultado da reação do material orgânico com esses fatores.

Químicos da University College London, em Londres, no Reino Unido, investigaram o odor de livros velhos e chegaram à conclusão que os papéis de livros mais velhos liberam centenas de substâncias orgânicas voláteis.

Segundo esse grupo de pesquisadores, liderados por Matija Strlic, o cheiro é uma combinação de grama, ácidos, baunilha e mofo.

Os produtos químicos, dos quais os cientistas falam, são encontrados na pasta de madeira e de celulose, das quais o papel é feito, e nas tintas utilizadas no texto e nas ilustrações. Do ponto de vista químico, a principal razão para a decomposição dos livros é a acidez, que é ainda mais forte em livros impressos nos séculos 19 e 20, que se deterioram mais rapidamente.

Mas, ao contrário do que pensa o senso comum, os primeiros livros impressos sobreviveram por mais de 500 anos devido à pureza do papel.

Além disso, livros também podem reagir com materiais externos, como um recorte de jornal, por exemplo, que pode ser deixado dentro do livro, o que causa uma reação do papel do livro com a tinta e o papel ácido barato do jornal.

Mais: os livros podem absorver cheiros fortes do ambiente. Isso é visto com o tabaco e a fumaça. Portanto, a melhor maneira de guardar seus livros é em ambientes secos e frescos, bem longe da luz direta do sol.

Segue o vídeo:


terça-feira, 24 de abril de 2012

Camundongo recupera visão após transplante de células


Cientistas britânicos conseguiram recuperar a visão de camundongos cegos, transplantando células fotorreceptoras sensíveis à luz em seus olhos.

O procedimento representa um avanço em direção a um novo tratamento para pacientes com doenças oculares degenerativas.

Cientistas do Instituto de Oftalmologia da Universidade College London (UCL) injetaram células de roedores jovens diretamente nas retinas dos camundongos adultos que tinham problemas de visão.

As descobertas foram publicadas recentemente na prestigiada revista científica Nature. 

Quatro a seis semanas depois do transplante, uma em cada seis das células transplantadas - que são especialmente importantes para permitir a visão em locais escuros - haviam formado as conexões necessárias para transmitir informações visuais ao cérebro.

Os pesquisadores testaram a visão dos roedores transplantados em um labirinto pouco iluminado e cheio de água.

O resultado é que os camundongos com as células novas conseguiam perceber o caminho que os levava a uma plataforma e os salvava da água. Já os animais que não receberam células só conseguiam encontrar a plataforma por acaso ou depois de uma extensa exploração do labirinto.

A perda de fotorreceptores é a causa da cegueira em muitas das doenças oculares que afetam humanos, como a degeneração macular relacionada à idade, alguns problemas na retina e a perda de visão decorrente do diabetes.

Para Rob Buckle, chefe do departamento de medicina regenerativa do Medical Research Council, um dos financiadores da pesquisa, o estudo da UCL "é um marco que servirá de informação para futuras pesquisas em uma variedade de campos, incluindo pesquisas sobre visão, neurociência e medicina regenerativa".

"(A pesquisa) oferece provas claras de recuperação funcional no olho danificado, o que estimula o desenvolvimento de terapias com células-tronco para lidar com muitas doenças oculares que afetam milhões de pessoas pelo mundo", agregou.

Já existem outras linhas de pesquisa que tentam tratar a cegueira usando transplante celular. No ano passado, o mesmo grupo de estudos da UCL foi autorizado a realizar o primeiro teste clínico europeu envolvendo células-tronco embrionárias de humanos.

O estudo envolve pacientes com o mal de Stargardt, uma das principais causas de cegueira em jovens.
(Fonte: BBC Brasil)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Invento promete volta ao mundo em apenas 6 horas


Imagina pegar o trem no Brasil e descer para trabalhar em Nova York em pouco mais de uma hora de viagem? Uma empresa norte-americana já está trabalhando para que isso seja possível usando um sofisticado sistema de transporte em tubos a vácuo. 

A tecnologia, chamada de ETT, envolve cápsulas a vácuo que, por dispensarem o atrito com o ar e com outros materiais, conseguem viajar em velocidades de até 6.500 Km/h usando menos energia que os sistemas de transporte convencionais. Tamanha potência seria capaz de levar os passageiros a uma completa volta ao mundo em apenas 6 horas.

Os designers do projeto afirmaram ainda que o sistema seria mais barato para construir. Para sair do papel, os custos necessários seriam apenas um quarto do dinheiro necessário para a construção de estradas convencionais e um décimo da construção de ferrovias. 

Isso porque os veículos seriam extremamente leves, necessitando de pouco material para serem produzidos. As cápsulas - com tamanho semelhante a um carro de médio porte – pesariam apenas 183 kg e poderiam transportar até 6 pessoas ou 367 kg de carga; 

Um passeio virtual em 3D do sistema foi previsto para ser lançado no ano passado, mas ainda não se materializou. 

Apesar da alta velocidade, os responsáveis pelo projeto afirmam que os passageiros não sofreriam qualquer problema, embora a física por trás disso não tenha sido ainda completamente esclarecida. 

De qualquer maneira, a empresa já conta com investidores chineses interessados na construção desse método revolucionário de transporte público, mas continua buscando por maiores patrocínios.
(Fonte: Revista Galileu)

domingo, 22 de abril de 2012

Mulher culpa pulseira de "olho de cabra" por ter perdido namorado, casa e emprego



Uma britânica disse ter perdido seu namorado, sua casa e seu emprego depois que começou a usar uma pulseira tóxica comprada na internet, segundo uma notícia divulgada pela agência de notícias britânica SWNS. 

Jo Wollacott, de 40 anos, disse que começou a sentir sintomas como alucinação e manchas na pele depois que passou a usar a pulseira feita com ervilhas do rosário. Ela diz ter comprado o bracelete por uma libra (cerca de R$ 3) no site eBay.

Algumas pessoas acreditam que a ervilha do rosário (mais conhecida no Brasil como "Olho de Cabra") conhecida no Brasiltem efeitos medicinais, mas as autoridades de saúde da Grã-Bretanha alertam que a planta possui uma substância tóxica chamada ácido ábrico. Essa toxina é proibida inclusive por uma lei de terrorismo, já que pode ter consequências fatais mesmo em pequenas doses.

Wollacott, que mora na cidade de Bridport, no sudoeste da Inglaterra, chegou a ser hospitalizada, mas nunca recebeu nenhum diagnóstico sobre o que estava acontecendo.

Apesar de não ter nenhum diagnóstico médico, ela atribui à pulseira os problemas de saúde que enfrentou.

"Todos ao meu redor achavam que eu estava perdendo o controle da minha vida", disse ela à SWNS. "Mas agora eu compreendo que meus problemas começaram quando eu comprei a pulseira." 

O governo britânico baniu as pulseiras de ervilha de rosário em dezembro do ano passado, mas ainda há pessoas comercializando os braceletes.

"Essas pulseiras são vendidas há anos como joias. Se você comer uma ervilha dessas e mastigar, você pode ter problemas como vômito e diarreia", disse à BBC o toxicologista Robert Chilcott.

No entanto, ele acredita que na internet existe um exagero sobre os efeitos nocivos do ácido ábrico. Ele também diz que o número de pessoas que sofrem consequências destas ervilhas de rosário é muito pequeno na Grã-Bretanha.
(Fonte: BBC Brasil)

sábado, 21 de abril de 2012

Cinemas americanos terão óculos com legendas


Em breve, pessoas com deficiências auditivas ou visuais terão muito mais acesso aos cinemas americanos. A franquia Regal Entertainment Group anunciou uma parceria com a Sony para levar óculos de acessibilidade para “praticamente todos” os seus cinemas com projeção digital no país, o que incluiu mais de 500 estabelecimentos e mais de 4.700 telas.

Os óculos oferecem legendas do tipo closed caption em até seis idiomas diferentes e têm foco nos deficientes auditivos, conforme o Engadget. Eles também podem ser combinados com fones de ouvido para que os cegos possam desfrutar dos filmes com audiodescrição.

Os óculos funcionam tanto com filmes 2D quanto 3D e vão chegar a alguns cinemas neste mês. A previsão da Regal é que os acessórios cheguem à maioria dos locais no primeiro trimestre de 2013.
(Fonte: Google Notícias)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Nasa divulga vídeo com imagens de explosões solares

A Agência Espacial Americana (NASA) acaba de divulgar as mais belas e impressionantes imagens de uma explosão solar compiladas em um vídeo de cerca de trinta segundos.

Segundo dados da agência, a explosão atingiu cerca de 198.000 milhas (cerca de trezentos e vinte mil quilômetros) ao longo da superfície solar. Para se ter uma ideia da dimensão da explosão, o diâmetro da Terra é de 39.830km, ou seja, quase dez vezes menor.

Mas não há com o que se preocupar, pois as erupções estão a 98 milhões de quilômetros da Terra e não estavam voltadas na direção de nosso planeta.

As imagens captadas pelo Observatório de Dinâmica Solar da NASA (Solar Dynamics Observatory)  foram captadas em ultra-violeta, radiação não perceptível ao olho humano. Segundo cálculos da NASA, com base nesta coloração captada, a temperatura liberada foi de cerca de 50.000 Graus Celsius.

Veja as imagens:

(Imagens: NASA)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vai faltar chocolate


Daqui a 10 anos as plantações de cacau não serão suficientes para satisfazer a demanda por chocolate. É que, segundo o especialista em agricultura David Guest, da Universidade de Sidney, se os métodos de cultivo do cacau não se modernizarem, poderemos passar por uma crise de chocolate. Isso mesmo: daqui a 10 anos não será fácil encontrar o doce nos mercados. 

De acordo com Guest, para suprir a demanda de economias ascendentes, como a China, a produção mundial de cacau precisa aumentar cerca de 25% até 2020. Isso significa produzir um milhão de toneladas a mais por ano (atualmente, são colhidas 3,6 milhões de toneladas anualmente). 

Ao mesmo tempo, agricultores que trabalham com o produto muitas vezes não têm acesso a tecnologias que aumentem o ritmo da produção. Além disso, as áreas onde o fruto é cultivado, no oeste da África, na América do Sul e no Sudeste da Ásia, seriam mais vulneráveis à ameaça das mudanças climáticas e às pestes que podem afetar as plantações. 

Guest, em pessoa, já viajou para zonas produtoras para ensinar agricultores a escolher melhor sementes e divulgar métodos mais sustentáveis de produção. Mas alerta: se os produtores não tiverem acesso a novas tecnologias, o chocolate ficará cada vez mais raro – e caro.
(Fonte: Revista Galileu)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Discovery faz seu último vôo na carona de um Boeing


O ônibus espacial Discovery decolou nesta terça-feira (17) para sua última viagem, pegando carona num avião até o anexo do Museu Nacional Aeroespacial Smithsonian, na Virgínia, nos arredores da capital Washington.

Os EUA aposentaram no ano passado a sua frota de ônibus espaciais, após concluírem a construção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), um projeto de US$ 100 bilhões de dólares que envolve 15 países. Agora, a Nasa começou a desenvolver uma nova geração de naves capazes de levar astronautas a destinos mais distantes do que a estação, que está a 384 quilômetros de altitude.

O Discovery, o principal dos três ônibus espaciais sobreviventes, voltou do espaço pela última vez em março de 2011. Ele foi prometido ao museu do Instituto Smithsonian, repositório oficial de artefatos espaciais do país.

"É triste ver isso acontecendo", disse Nicole Stott, astronauta que participou da última tripulação do Discovery. "Mas, olhando para isso, não dá para não se impressionar. Minha esperança agora é que sempre que alguém olhar para esse veículo irá se impressionar, irá sentir que é isso que podemos fazer quando nos desafiamos".

Em vez de decolar de uma plataforma de lançamento à beira-mar, como era habitual, o Discovery desta vez subiu aos céus em cima de um Boeing 747 modificado, que taxiou de manhã cedo na pista do Centro Espacial Kennedy. A cauda da nave estava coberta por um cone aerodinâmico, e suas janelas estavam cobertas.

Depois de uma volta sobre Washington, onde foi saudado pela população o avião pousou o Aeroporto Internacional Dulles, de Washington, pouco depois de 12h (horário de Brasília). O Discovery então será transferido ao Centro Steven F. Udvar-Hazy, ligado ao Smithsonian,

O Discovery, que entrou em atividade em 1984, substituirá a Enterprise, o primeiro dos ônibus espaciais, usado apenas em testes de voos atmosféricos na década de 1970, que está exposto hoje no museu.

O Enterprise, por sua vez, será levado neste mês para o Museu Marítimo e Aeroespacial Intrepid, em Nova York.

Os outros ônibus espaciais sobreviventes, Endeavour e Atlantis, serão expostos ainda neste ano no Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles, e no Complexo de Visitantes do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, respectivamente.
(Fonte: G1)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Papel higiênico usado também pode ser reciclado


Aparentemente não há solução para o lixinho do banheiro. Ele deve ser jogado fora junto com os resíduos orgânicos e enviado ao aterro sanitário. Mas uma iniciativa israelense pretende mudar essa realidade. A empresa Applied CleanTech* desenvolveu uma técnica que recicla papel higiênico usado. Isso mesmo!

Que tal decorar a sua casa com um papel de parede ou usar envelopes que foram produzidos a partir da reciclagem do papel que usamos no banheiro? Se você estranha que o “material fecal” possa ser reciclado, saiba que isso ocorre, justamente, por ele ter a celulose que vem dos vegetais que comemos. Outro produto derivado dessa técnica seria um biocombustível.

Segundo a Applied CleanTech, 60% do lixo do banheiro pode ser transformado. O resíduo passa por alguns processos de tratamento químico que eliminam o cheiro ou risco de contaminação. Além disso, outro aspecto importante é que a planta de reciclagem ainda economiza energia em relação a outros tratamentos de lixo – de acordo com a empresa, entre 20% e 30%.

Mas ainda há uma barreira que a invenção precisa superar: o estranhamento do público de ter um produto feito de papel higiênico reciclado. Seus criadores garantem que, resolvida esta questão, o volume de lixo orgânico poderia diminuir até 30%. Um bom resultado, não é mesmo?

Então, responda a pergunta que não quer calar: você usaria produtos derivados de papel higiênico usado?
(Fonte: Revista Superinteressante)

domingo, 15 de abril de 2012

O veículo terrestre mais rápido do mundo


A admiração por carros sempre moveu o empreiteiro americano Waldo Stakes, 51 anos. Desde pequeno, ele coleciona revistas e artigos sobre façanhas automobilísticas. Agora, Stakes mostra ao mundo o que uma paixão pode fazer: ele está construindo o veículo terrestre que pretende ser o mais rápido do planeta. No sul da Califórnia, o Sonic Wind LSRV está sendo preparado para atingir a velocidade de 3 mil km/h, com uma aceleração de 160 km por segundo. 

A invenção de Stakes não pode ser chamada exatamente de carro, graças a seus exóticos materiais e ao formato de dardo, um tanto quanto inusitado. Para a construção do veículo, Stakes foi atrás do material mais resistente e seguro já feito pelo homem para suportar a altíssima velocidade. Ele usou partes de mísseis balísticos de médio alcance (do tipo fabricado para destruir cidades) no corpo do automóvel, além do motor da aeronave hipersônica X-15, sucesso militar dos anos 60. O bico estreito na frente romperá a barreira formada pelo ar e as barbatanas localizadas na parte de trás darão estabilidade ao veículo, como acontece nos aviões. 

Para alimentar o motor do superveículo, Stakes utilizará uma mistura de metanol e oxigênio líquido, capaz de produzir 27 toneladas de impulso. O que, segundo o criador, é, de certa forma, sustentável. “Há combustão quase total do oxigênio puro, por isso, mesmo na potência máxima, os resíduos enviados para a atmosfera serão inferiores aos de um veículo de médio porte.” 

Stakes diz ter parado de contar o quanto já investiu no projeto, que leva mais de 15 anos na estrada. Sabe que mais de US$ 140 mil foram gastos apenas na compra do material e que o custo estimado até o carro ficar pronto será de US$ 8 milhões. A maior parte do dinheiro vem saindo de seu próprio bolso e também das economias das outras 4 pessoas da equipe, além de contribuições de amigos e familiares. Até agora, 40% do veículo já foi concluído. “Se eu conseguir arrumar um patrocínio, em 18 meses o Sonic Wind estará apto a rodar.” 

Caso o dinheiro não apareça, Waldo Stakes, o homem das ideias inusitadas, nem pensa em desistir. Ele já arrumou um jeitinho de complementar os gastos: está comercializando em seu site (sonicwindlsrv.com) camisetas com a imagem do Sonic Wind LSRV estampada. Parece que vale de tudo mesmo para alcançar o maravilhoso mundo dos recordes

Compare a velocidade doSonic Wind LSRV com a de outros veículos:

(Fonte: Revista Galileu)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Parece, mas não é.



A mais nova celebridade asiática canta, dança, fala e tem longos cabelos castanhos. Uma atriz? Uma cantora? Que nada – ela é um robô!

A Geminoid F, criada na Universidade de Osaka, no Japão, é capaz de sorrir, parecer irritada ou espantada, com um total de 65 expressões faciais. Ela também pode cantar e falar naturalmente (através de gravações ou imitando a voz de outras pessoas), graças a uma tecnologia que usa ar comprimido para criar seus movimentos. 

Seu inventor, o professor Hiroshi Ishiguro, é conhecido por criar robôs muito parecidos com gente de verdade – ele até já criou um sósia. Normalmente, suas criações custam mais de um milhão de dólares, mas a Geminoid F tem um preço mais “acessível”: 110 mil dólares. A ideia é que, com o preço, o uso de andróides seja popularizado. 

(Fonte: Revista Galileu)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Psicólogo lança projeto para testar se é possível influenciar sonhos


Um psicólogo e ilusionista britânico quer descobrir se é possível influenciar o conteúdo dos sonhos das pessoas.

Por isso, Richard Wiseman, professor da Universidade de Hertfordshire, em Hatfield, na Inglaterra, está convidando voluntários a participar de um experimento inusitado.

Os participantes baixam em seus telefones celulares um aplicativo criado especialmente para o experimento.

O programa reproduz sons agradáveis - como o canto de pássaros em florestas ou sons de ondas do mar banhando suavemente as areias de uma praia - enquanto a pessoa dorme. O objetivo é tentar fazer com que ela tenha bons sonhos.

Wiseman lançou o experimento durante o Edinburgh International Science Festival, um festival de ciência em Edimburgo, na Escócia.

Ele espera que milhares de pessoas participem, mas em vez de recrutar voluntários, está convidando os interessados a baixarem o aplicativo e contribuírem para o seu "experimento de participação em massa".

O aplicativo, chamado 'Dream:ON', monitora os movimentos do usuário para saber se ela já começou a sonhar. A partir desse ponto, começa a tocar os sons.

Quando a pessoa deixa de sonhar, o aplicativo toca um alarme suave. Nesse ponto, o voluntário acorda e envia uma descrição de seu sonho para o arquivo do experimento, batizado de 'Dream Catcher' (em tradução livre, 'Capturador de Sonhos').

Ao apresentar seu experimento, Wiseman disse que uma boa noite de sono com bons sonhos melhora a produtividade das pessoas e é essencial para seu bem estar físico e psicológico. Apesar disso, sabe-se pouco sobre como influenciar os sonhos, afirmou ele. O psicólogo espera que seu experimento ajude a mudar tal cenário.

Wiseman, autor de bestsellers, pesquisa temas como a psicologia da sorte, da auto-ajuda, da persuasão e da ilusão.
(Fonte: BBC Brasil)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A internet está substituindo o cérebro na tarefa de pensar, aponta pesquisa


Quando você quer lembrar-se de alguma coisa, confia mais na sua própria memória ou no Google? Uma pesquisa mostra que a maioria das pessoas prefere a segunda opção. De acordo com especialistas, o cérebro está se adaptando para lembrar não da informação, mas sim do lugar onde pode obtê-la. E mais: quando não encontramos os dados de que precisam imediatamente, desistimos logo da busca. 

Para chegar a estas conclusões, cientistas das Universidades de Harvard, Columbia e Wisconsin-Madison realizaram uma bateria de testes envolvendo a memória de voluntários. Os participantes deveriam lembrar de algumas informações usando apenas a sua memória. Depois os pesquisadores verificaram se eles saberiam buscar os dados na internet. 

O resultado foi claro: quando as pessoas não conseguem se lembrar das informações, lembram onde encontrá-las. Aliás, segundo o estudo, houve participantes que não fizeram o menor esforço para tentar se recordar dos dados sozinhos. 

Isso acontece porque, quando não havia acesso à internet, as pessoas tinham fontes limitadas de informações, que exigiam esforço para serem encontradas – como livros. Por causa do esforço e do interesse genuíno no conteúdo, nosso cérebro criava associações com imagens, com a situação, com outros elementos do nosso conhecimento, convertendo tudo em memória. 

Com a web, qualquer coisa está a um clique de distância. Não há dificuldade nenhuma para encontrar informação – só o que precisamos é dar um “Google”. Ou seja, menos associações são criadas, já que não existe dificuldade e a busca se tornou uma tarefa mecânica. Como é fácil encontrar esta informação de novo, o cérebro não é estimulado a guardá-la. Quando precisamos deste conhecimento não lembramos dele, mas sim de onde encontrá-lo. 

E, para isso, existem consequências boas e ruins. Como a memória humana não é perfeita, acabamos tendo mais facilidade em checar os fatos com a internet. E a maior quantidade de informações também pode ser fonte de inovação, afinal o conhecimento humano está mais acessível. 

Mas sendo dependentes do computador, podemos acabar reféns de informações incorretas, que povoam a internet e que seriam reproduzidas. Além disso, como não estamos mais acostumados a recordar de detalhes ou a refletir sobre o que estamos pesquisando, tanto nossa memória como o pensamento conceitual podem estar comprometidos. 

E a “culpa” desse fenômeno não é apenas das ferramentas de busca, mas da web em sua forma atual. Os autores da pesquisa apontam alguns outros motivos para o mundo online afetar o jeito com que pensamos: 

- Com agendas não precisamos nos preocupar em lembrar-se de um compromisso – muito menos de checar nossa agenda. Todos os eventos chegam diretamente no e-mail. Os aniversários da família e dos amigos? Estão nas notificações do Facebook. 

- Também não precisamos mais lembrar em que pasta (ou em qual pen drive) armazenamos nossos documentos. Com o Google Docs nossos arquivos estão sempre à mão. 

- Com o Google Images não precisamos nos lembrar do nome de quadros ou de pontos turísticos. Basta tirar uma foto com seu smartphone e o serviço pode te ajudar na identificação. 

- Já o Google Maps poupa você do esforço de memorizar caminhos – digite o endereço e a rota mais fácil surge diante de seus olhos. 
(Fonte: Revista Galileu)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Lista de Afazeres de Leonardo da Vinci será exposta


Recentemente revelada, uma página inédita dos cadernos de Leonardo da Vinci mostra que até os gênios precisam escrever suas listinhas de afazeres. Naturalmente, as tarefas na lista de um escultor, pintor e cientista são um pouco menos comuns do que levar o lixo para fora ou limpar o quarto.

Na lista escrita por volta de 1510, Leonardo lembra-se de obter um crânio para análise, observar substâncias do cérebro, obter livros sobre anatomia vinculada e descrever as mandíbulas de um crocodilo. Nada trivial! O artista também anota que precisa comprar carvão, giz e papel. 

Pesquisadores acreditam que a lista foi feita como preparação para um viagem que Da Vinci faria para a Faculdade de Medicina em Pavia, ao sul de Milão. Os cadernos que continham as anotações foram adquiridos pelo rei Charles II em 1690 e permaneceram nos pertences da família real do Reino Unido desde então. 

Finalmente a lista será mostrada em público a partir de 4 de maio, como parte de uma exposição dos cadernos de Leonardo da Vinci que acontecerá na Galeria da Rainha, no Palácio de Buckingham.
(Fonte: Revista Galileu)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

"Holandês voador" é um farsante!

O vídeo do "Holandês Voador", publicado neste blog há algumas semanas é falso! Segundo o criador da farsa, o cineasta amador e animador gráfico holandês Floris Kaayk, que interpreta Jarno no vídeo, a trama faz parte de um projeto transmídia que visa criar um novo modo de contar histórias.

“Sei que algumas pessoas ficaram desapontadas com o fato de a história não ser real, mas minha intenção nunca foi enganar ninguém e sim compartilhar e tornar visual um sonho pessoal e universal por meio das mídias digitais”, explica Kaayk à CH On-line.  “O único modo de pegar a audiência pela mão e guiá-la por essa incrível viagem era tornar a história o mais real possível. Se eu tivesse dito de cara que eu era um cineasta e que nada era verdade, poucos seguiriam o meu sonho.”

Kaayk e amigos de uma empresa de comunicação passaram oito meses alimentando diariamente Twitter, Facebook, Youtube e o blogue Human Birdwings, que funcionava com um diário em que o personagem Jarno Smeets compartilhava suas descobertas e avanços na tentativa de fazer um homem voar como um pássaro.

A página, ainda disponível, está repleta de vídeos, esquetes, protótipos e textos que narram a trajetória do projeto e do inventor. Os vídeos de voo foram manipulados com o uso de computação gráfica em 3D, expertise de Kaayk.

Para tornar tudo mais emocionante, Jarno se apresenta no blogue como um idealista que se inspirou no sonho do avô, que também cultivava a vontade de voar e arriscava fazer alguns desenhos de uma máquina voadora. Segundo Kaayk, essa é a única parte da história que tem um pouco de verdade, pois seu avô se chamava Smeets e também se dedicou a realizar esse sonho.

O apelo da história foi tão grande que diversos veículos de comunicação (Wired, G1, Gizmodo, PopularScience, Daily Mail e Discovery, além de jornais locais) noticiaram o voo de Jarno Smeets. No blogue do projeto, pessoas de todo o mundo deixaram comentários e até tentaram ajudar o personagem do engenheiro com sugestões e dicas para melhorar o funcionamento das asas mecânicas. 

O projeto era mesmo elaborado. Kaayk disponibilizou ao público os detalhes da invenção. A asa mecânica teria sido construída com base nas asas dos albatrozes e movimentada por um potente motor alimentado a baterias e ligado a um computador preso a uma mochila. Os pulsos do piloto recebiam sensores de movimento do videogame Wii, que repassavam as informações para o computador. Este tratava de repetir o movimento dos braços nas asas, também equipadas com sensores.

Apesar de bem arquitetado, o projeto contradiz as leis da física e, mesmo que fosse sério, não faria um homem levantar-se do chão. O biofísico Henrique Lins de Barros, especialista em história aeronáutica do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), explica que não existe uma solução viável para uma asa como essa.

“O problema é a relação entre peso (pessoa mais aparato) e potência (dada pela limitação da força humana)”, afirma. “Mesmo que o aparato pesasse 'nada', o peso da pessoa exigiria uma grande potência para que ela se alçasse ao ar. Seria necessário conseguir uma força de sustentação maior que o peso”. E completa: “O homem definitivamente não foi feito para voar.”

Apesar da limitação do projeto fictício, que vai virar documentário, Kaayk ainda acredita que sua história pode inspirar um dispositivo que funcione de verdade. “Na minha opinião, esse mito pode se tornar realidade com o desenvolvimento tecnológico da última década”, diz. “E é essa visão que queremos compartilhar com o nosso projeto. Muitas pessoas ficaram entusiasmadas com o conceito e compartilharam com seus amigos. Quem sabe não surja um Jarno Smeets real por aí?” 
(Fonte: Revista "Ciência Hoje")

Terra pode ter mais de um satélite natural


A Terra tem mais de uma lua, segundo cientistas do Observatório de Paris. Através de uma simulação feita por computador que revelou que alguns asteróides de poucos metros de comprimento podem ficar presos por períodos relativamente curtos (cerca de um ano) na órbita do planeta, funcionando como satélites naturais “temporários”. 

Para chegar a essa conclusão, foram analisados os movimentos de 10milhões de asteróides e, de acordo com os resultados, pelo menos um pequeno asteróide fica preso na órbita da Terra por vez. 

Eventualmente, essas “mini luas” conseguem se livrar da atração gravitacional da Terra e voltam a percorrer o espaço livres. 

Observações feitas em 2006, por exemplo, relataram que o asteróide RH120, que tinha o tamanho aproximado de um carro, orbitou a Terra por cerca de um ano depois de ser detectado - então seguiu seu caminho.
(Fonte: Revista Galileu)

domingo, 8 de abril de 2012

Brasil marca presença no "Google Art Project"


"Saudade", de Almeida Junior - 1899
Dois representantes brasileiros marcam presença na segunda versão do Google Art Project, ferramenta que permite um passeio on-line pelo interior dos principais museus do mundo. O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) e a Pinacoteca do Estado de São Paulo agora integram a lista de instituições que podem ser visitadas por qualquer um, a qualquer hora, a partir da ferramenta.

Lançada anteontem (03/04), a segunda versão do projeto traz 151 instituições de 39 países, dez delas na América Latina. Na primeira versão, que estreou em fevereiro de 2011, apenas 17 museus dos Estados Unidos e da Europa estavam disponíveis para visitação. Inicialmente, mais de 1.000 obras de 700 artistas estavam digitalizadas. Agora são ao todo cerca de 30 mil obras de 6 mil artistas.

O usuário pode ver diretamente as peças ou passear pelos corredores dos museus e observá-las nos locais onde estão expostas, por meio de imagens em 360º semelhantes às disponibilizadas pelo Google Street View. Mas nem todas as salas estão abertas à visitação virtual.

Na Pinacoteca, estão disponíveis apenas 98 das 9 mil obras que compõem seu acervo. No MAM-SP, foram selecionadas as 89 obras de uma exposição temporária, o 30º Panorama da Arte Brasileira, onde figuram nomes como Tarsila do Amaral. Essa mostra inclui peças que não pertencem ao acervo permanente do museu, que totaliza 5.500 obras.

Diferentemente do que acontece com outros museus que fazem parte do Google Art Project, somente uma obra de cada museu brasileiro foi escolhida para ser apresentada em altíssima resolução (7 bilhões de pixels). Esse é um dos mais incríveis recursos da ferramenta, que permite obter um nível de aproximação gigantesco da obra e ver até a sua textura. O MAM-SP escolheu o painel em grafite que fica do lado externo do museu e foi feito pela dupla Osgemeos. Já a Pinacoteca optou pelo quadro ‘Saudade’, de Almeida Júnior.

Apesar das restrições, a possibilidade de trazer uma amostra – ainda que pequena – da arte brasileira para dentro das nossas casas é bastante animadora. Resta a nossa torcida para que outros museus brasileiros se juntem à iniciativa.
'Arte moderna': Painel em Grafite feito pela dupla "Osgemeos" em uma das paredes do MAM
(Fonte: Revista Ciência Hoje)

Um silêncio insuportável!


Se você mora em uma cidade grande, tem uma família barulhenta ou passou por um dia estressante pode até desejar por alguns momentos de calma. Mas quanto tempo você agüentaria ficar em um silêncio absoluto, sem nenhum tipo de ruído? Uma pesquisa feita nos laboratórios Orfield em Minneapolis do Sul, nos EUA, mostra que ninguém suporta mais do que 45 minutos nessa situação. 

Para chegar a essa conclusão, cientistas construíram uma câmara de silêncio – uma sala especial que bloqueia 99,9% dos ruídos, fazendo com que qualquer pessoa que esteja sozinha lá dentro tenha a sensação de silêncio absoluto. O espaço é tão silencioso que ganhou até o recorde no Guinness de lugar mais quieto do planeta. 

Depois, eles desafiaram pessoas a ficarem por lá, no escuro, o tempo que agüentassem. O recordista foi um repórter que passou 45 minutos por lá. 

De acordo com os pesquisadores, isso acontece porque nossos ouvidos são adaptados para buscar sons. Em uma câmara silenciosa, os únicos ruídos são produzidos pela pessoa que está lá dentro – então ela passa a ouvir sua respiração, seu estômago e até os batimentos cardíacos. E essa experiência seria tão desorientadora que o voluntário começa a alucinar. 

Até caminhar se torna mais difícil na sala do silêncio – como ela não produz nenhum tipo de eco, não ouvimos nossos próprios passos e ficamos desorientados. Para passar mais de meia hora lá, uma pessoa precisa estar sentada. 

A câmara é usada pela Nasa, para treinar astronautas para suportar o silêncio do espaço. Além de ficarem no escuro e sem ouvir nenhum ruído, eles ficam flutuando em uma espécie de banheira, até começarem a ter alucinações. É mole? 

A própria fabricante de motos Harley-Davidson usa o lugar para testar o som de seus motores, já que eles não podem ser muito barulhentos mas, ainda assim, precisam ter o barulho característico das motos.
(Fonte: Revista Galileu)

sábado, 7 de abril de 2012

Tesouros escondidos do Hubble





A equipe da Agência Espacial Europeia (ESA), responsável pelas atividades de divulgação científica relacionadas ao telescópio Hubble quer a ajuda dos internautas para revelar os tesouros escondidos no precioso acervo do equipamento.

Lançado com esse intuito, o concurso "Tesouros Escondidos do Hubble" (Hubble's Hidden Treasures) convida exploradores do espaço e do ciberespaço a colaborar diretamente com a divulgação da astronomia, trazendo a público, até 31 de maio de 2012, imagens inéditas do telescópio.


Há mais de 20 anos em órbita da Terra, o telescópio Hubble já registrou imagens de incontáveis estrelas, galáxias e eventos cósmicos. Porém, segundo os organizadores da competição, apesar dos registros passarem por uma análise inicial dos pesquisadores, muitas dessas impressionantes fotos jamais foram levadas a público.

Embrenhando-se pelas minas do rei Hubble, o usuário certamente encontrará muitas candidatas a pepitas cosmológicas. Ao escolher uma delas, poderá ajustar parâmetros de cor e exposição com a ferramenta de edição disponibilizada no próprio site e, depois, postá-la no grupo criado para o concurso na rede social Flickr. As dez melhores combinações de beleza e originalidade serão premiadas e o explorador-artista por trás da grande vencedora levará um iPod Touch.

Com a abundância de belas imagens, fazer um achado nessa aventura não é tão difícil. No entanto, como toda caça ao tesouro que se preze, o percurso não é simples. Além de concorrer com milhares de competidores, é preciso decifrar os códigos do Hubble – tarefa que, se não chega a estar repleta de armadilhas nem a ser complexa como um criptex, tampouco é muito intuitiva.

Apesar de pequenos contratempos, a aventura é interessante. É divertido explorar os recantos do universo, observar suas fascinantes formações e admirar nossa pequenez enquanto brincamos de arquiteto da criação, colorindo estrelas, nebulosas e galáxias.


(Fonte: Revista Ciência Hoje)

Você conhece o umami?


Nem sempre é possível definir uma comida como doce, salgada, amarga ou azeda, pois certas comidas não são facilmente encaixadas nos quatro sabores que aprendemos no colégio. Aquela impressão diferente, presente fortemente na comida japonesa, por exemplo, não se enquadra nessas categorias. Ele é definido como umami, o sabor que (ainda) não é ensinado nas aulas de fisiologia do paladar.

Segundo os estudiosos da gastronomia, o gosto de um prato é composto por diversos aspectos da composição de uma refeição, entre eles os sabores básicos dos alimentos. São eles: amargo, doce, salgado, azedo e - para surpresa de muitos - umami. Em 1908, o professor da Universidade Imperial de Tóquio, Kikunae Ikeda, descobriu o que considerou o quinto sabor. Isolando substâncias como o ácido glutâmico (glutamato), inosinato e o guanilato, Ikeda obteve uma sensação a que chamou de umami, palavra de origem japonesa, que pode ser traduzida como delicioso.

Presente em algas, carnes e até mesmo no leite, sua existência foi comprovada cientificamente em 2000 por pesquisadores da Universidade de Miami que atestaram a presença de receptores específicos para o umami na língua. Esses receptores reagem exclusivamente com o aminoácido glutamato e enviam estímulos neurológicos ao cérebro sobre o sabor do alimento. Por ser um conceito novo no Ocidente, o umami ainda não faz parte das aulas de biologia e nem integra a base de reconhecimento dos comensais menos alinhados com as novidades. É difícil descrever o umami em palavras. Pense num sabor que não pode ser definido como amargo, azedo, doce ou salgado.

Apesar de ainda causar estranheza, a maior parte das pessoas conhece o umami desde a infância. O glutamato representa mais da metade dos 20 aminoácidos livres presentes no leite materno. Mesmo quem não foi amamentado já teve contato com essa molécula, ao provar um caldo de peixe ou completar o sanduíche com uma fatia de parmesão. Com outros nomes comerciais, o glutamato é facilmente encontrado nos supermercados das grandes cidades e utilizado em forma de tempero.
(Fonte: tramontina.com.br)